Se comunicar é diferente de falar
"Em qualquer momento e lugar, onde existe vida, existe comunicação.
Se aceitamos que o homem é um “Ser Social”,
a boa ou má capacidade de comunicação é que irá definir sua sociabilidade.
O Grande objetivo da comunicação é o entendimento entre os homens"
(http://leoartese.com.br/artigos/70-o-processo-de-comunicacao-humana?lang=)
Muitas vezes perdemos a chance de falarmos o que queremos e, com isso, construímos uma estória mental que passa a ser a única versão para um determinado fato vivido. Normalmente isso acontece em situações importantes em nossa vida e a razão para deixarmos de conversar costuma ser evitar o conflito ou o fato de a magoa já estar instalada em nosso coração, pela crença absoluta na versão que fomos capazes de perceber.
Quando falamos, estamos nos expressando, mas a comunicação só nascerá quando tivermos êxito em transmitir a mensagem a quem queremos que nos ouça.
Para isso precisamos ter refletido sobre o que falar, precisamos estar calmos para saber como falar sem perder a atenção de quem nos ouve. Precisamos estar atentos ao processo mental pelo qual o outro passa ao ser impactado pela nossa mensagem e, mas importante, nunca podemos subestimar quem nos ouve!
A premissa básica da boa comunicação é o foco no ouvinte, que sempre será uma pessoa com inteligência e sensibilidade. Seja uma criança, alguém da família, um colega de trabalho ou um estranho. Todos são portadores dessas características que estão ao dispor para interpretar a nossa mensagem.
Falar sem ser ouvido não tem nenhuma serventia, em termos de comunicação.
Gritar (também já tratamos dos gritos no Temperança) não costuma ser uma estratégia efetiva.
Então, temos que respirar e buscar o entendimento, sem deixar passar a oportunidade de resolver as coisas e assim perder a oportunidade de explicar a nossa versão, os nossos sentimentos...devemos falar e esclarecer o que sentimos para saber o que os outros sentem, mas tudo isso só vale a pena quando conseguimos a atenção do outro!
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