Inclusão e tolerância...estamos mesmo praticando?

Miga quer ser miga, usar cabelo rosa, ter um visual diferente e ser respeitada. Usar adereço de latinha de refrigerante como brinco, como forma de protesto contra o status quo e ter o seu discurso ouvido e respeitado.

Tem direito? Sim. Tem direito.

A pessoa que deseja defender que o aborto é uma escolha da mulher, é uma questão de saúde pública...tem direito? Sim. Tem direito. A pessoa que deseja defender que o aborto é um ato contra a vida. Tem direito? Sim também.

Todos temos o direito de defender nossos pensamentos, mas se queremos mesmo que nossas posições sejam respeitadas, não podemos desqualificar pessoas e só podemos rebater argumentos após ouvi-los, nunca simplesmente apenas pelo fato de não combinarem com as nossas crenças.

Discussões que nem mesmo começam e já viram brigas, sem que se aproveite nenhum conteúdo, sem o engrandecimento do conhecimento de nenhum dos participantes....são interações que não levam a nada... e mais parecem MONÓLOGOS EM GRUPO!

A imposição de verdades ou valores é parte do comportamento de quem não acredita de fato na inclusão de qualquer tipo.

Os julgamentos apressados, a preguiça de tentar ao menos se abrir ao lado bom daqueles com quem não simpatizamos logo de cara (seja o Prefeito, o Presidente ou o vizinho) é sinal de que somos muito mais parecidos com aquilo que mais criticamos nos conservadores, separatistas, preconceituosos ou qualificações do gênero.

Incluir os que já estão incluídos é fácil e desnecessário....mas você está mesmo disposto e aberto à verdadeira inclusão?





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