Gritos: quem os ouve?

Falamos porque queremos ser ouvidos...mas não só ouvidos.

Muitas das vezes queremos ser entendidos e com isso, talvez persuadir quem nos ouve a mudar de opinião.

Pois bem. Hoje, no Congresso, o Presidente do Senado disse que "a democracia não se faz com gritos". Depois suspendeu a sessão por dois minutos para que os senadores "gritassem em paz". (fonte: http://g1.globo.com/politica/processo-de-impeachment-de-dilma/cobertura-ao-vivo.html)

Não há comunicação eficiente no destempero, na histeria.... A forma como se fala acaba criando ruído na comunicação e tornando-a pior, em qualidade, do que poderia ser.

Além disso, o destempero reiterado pode criar esteriótipos (generalizações sobre comportamentos ou características) e assim desviar o foco da mensagem para o mensageiro.

Quem se lembra de como se sentia ao ver e ouvir a mamãe, as gritos, dando uma bela bronca? Os olhos ficavam enormes, a mulher virava outra pessoa... e o que ela falava??? Pois é...fixamos tudo, menos as palavras gritadas!


Assim, a reflexão deste post é: diante de tantas distrações e ruídos, o que sobra da mensagem aos gritos?

Saber falar e saber ouvir...são atividades que também envolvem o exercício da tal da temperança!



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Edvard Munch é autor de uma das obras de arte mais importantes conhecidas do mundo: a obra O Grito, de 1893. Ícone do expressionismo, a pintura completa 120 anos em 2013. O Grito foi feito pelo artista aos 30 anos e retrata a angústia e o desespero. (http://www.saraivaconteudo.com.br/Noticias/Post/54099)

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