Por que fazemos o que fazemos?


Novo título do Mario Cortella,  pergunta é inquietante e talvez tenha sido desnecessária para boa parte da humanidade, durante a maior parte do tempo.

Mas certamente, esta pergunta e suas variantes, resumem a razão da filosofia existir!

Nos tempos atuais, e para quem não tem que lutar para apenas para sobreviver, parece que a pergunta é feita em uma quantidade nunca antes vista e tem cada vez menos respostas objetivas e convictas.

Afinal, porque fazemos o que fazemos? Por que não outras escolhas, suportando todas as consequências delas?

Medo da insegurança decorrente de opções menos convencionais?

Necessidade de viver de acordo com a média da sociedade e assim se tornar alguém também mais aceito?

Busca de identificação com o grupo que representa o que parece se o ideal de felicidade e vida boa?

Nada errado com isso, desde que a trajetória não apenas pareça agradável, mas seja sentida, de fato, como algo que vale um dia de uma vida.

A personalidade forte e o autoconhecimento são os melhores amigos para que seja possível atingir o que se pode imaginar como uma vida boa.

Para quem precisa de "propósito", estas são condições essenciais!

Agora, se perguntar "por quê" não está entre as suas preocupações, tudo bem também. Dúvidas existenciais não são obrigatórias e nem mesmo tornam as pessoas mais evoluídas.

Viver tem suas complexidades, mas também pode ser mais simples do que a nossa geração angustiada pensa.



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