Ser justo, para quê?

Para que desejamos ser justos?


Para responder a esta questão, primeiro precisamos definir o que é justiça no contexto da pergunta...

O Temperança não tem a pretensão de trazer uma definição técnica ou acadêmica, mas nos valemos da filosofia grega e, especificamente de Platão para quem justiça é uma virtude com características psicológicas, políticas, éticas e jurídicas. Na visão do filósofo, justiça conjuga-se com outras virtudes morais, como temperança, fortaleza e prudência, para o indivíduo e para a sociedade. 

É a justiça que permite a harmonia da vida em sociedade e é dessa justiça, ligada a virtude, que estamos falando. A justiça é uma virtude ética e talvez o melhor acalento para a alma.

Queremos ser virtuosos e justos para quê? Ou nem queremos? Só queremos ter razão em nossas convicções e nesta conversa de convictos absolutos pretendemos desfazer as convicções alheias impondo a nossa visão de mundo?

Ser justo significa estar sinceramente aberto a reflexões, estar pronto a ouvir e ponderar, não desejar agradar  a todos mas buscar coerência e correção. Também pode ser estar convicto de que nunca mudar de opinião é o primeiro passo para cometer injustiças com os seus próprios valores.

Ser justo requer Temperança. Ser justo tem suas recompensas....Ter uma percepção de que vivemos de forma justa é a melhor chance que temos de vivenciar a paz de espírito e nada pode ser melhor do que isso. 

Então terminamos como começamos:


Ser justo, por quê? Para quê? 


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