O Tempo e a Temperança
Seu tempo dedicado a tudo que lhe é importante é equilibrado?
E se hoje fosse seu último dia de vida, o que você responderia?
Ficaria satisfeito com o tempo dedicado à família?
Aos amigos?
Ao trabalho e aos estudos?
A você mesmo?
Na verdade, pensar sobre isso pode tirar o sono, trazer ansiedade e angústia porque a reflexão está relacionada ao fator mais valorizado neste início de século XXI: o tempo. Aquele que não volta, que não é multiplicado pela tecnologia, para o qual não há pilula nem receita de auto-ajuda.
Mas não é só isso... o tempo é um fator da equação, mas o outro é a satisfação em viver, a qualidade do existir e o que se entende por isso.
Se na antiguidade um homem médio ficava feliz em trazer comida para a família todos os dias, se um homem, nos anos 70, se julgava feliz por desempenhar bem o seu papel de provedor, mesmo sem nunca ter ido à escola de seus filhos, hoje, um homem médio precisa ter, viver, estar, e fazer...e tudo isso no âmbito de sua satisfação pessoal, bem como para o convívio em diversos ambientes sociais. E ainda precisa trabalhar para garantir tudo isso.
Pois é... ser feliz é complexo e equilibrar o tempo neste cenário é mais difícil do que alcançar o pote de ouro debaixo do arco-iris!
E o Temperança só traz perguntas? Sim, só perguntas...Todas com o objetivo de convidar o nosso leitor a refletir sobre o tempo e seu uso.
Sobre a cobrança de preenchê-lo de tantas formas com a finalidade de ser feliz e assim fazer da vida uma corrida de afazeres, atrasos e angústias.
Sobre aproveitar melhor a vida simplesmente não fazendo, não tendo, não indo...
Não sei se a correria teria valido a pena, mas tudo o que construi me deixariam muito feliz. Até porque eu optei por ter mais tempo para as coisas que realmente importam para mim e me fazem mais feliz!!
ResponderExcluirEntão parece que teria valido, não é mesmo? Vc investe seu tempo procurando o seu caminho. 👏👏👏
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