A sinceridade, a assertividade e a temperança
Tem momentos que precisamos ser muito sinceros e objetivos nos feedbacks.
Tem vezes que para promover o amadurecimento de um filho ou de um subordinado precisamos falar com transparência e precisão determinados aspectos que podem até ser desagradáveis à oprimeira vista. Mas nem sempre passar a mão na cabeça é um caminho correto.
Na verdade, dar retornos honestos certamente contribui muito mais para o desenvolvimento do outro do que guardar suas impressões para si e deixar o outro estagnado em suas atitudes.
Pois. bem. Isso não significa briga, grosseria na fala, ataque pessoal. O desafio está em ser honesto, firme e gentil. Mesmo sabendo que a mensagem pode não ser agradável (e principalmente sabendo), a forma como se fala não precisa aumentar a acidez do momento.
Assim, temperança vai bem para organizarmos as ideias e colocarmos o foco da mensagem nos fatos, nos atos e nunca qualificar (ou desqualificar) as pessoas.
Pessoas são complexas, não são uma coisa só. Nossos filhos não são preguiçosos, egoístas, bagunceiros, mal educados. Eles podem term atitudes preguiçosas, egoístas, bagunceiras ou mal educadas. Também podem ter atitudes generosas, muito bem educadas, altruistas e por assim vai.
O mesmo vale para um colega de trabalho, um amigo, um subordinado.
Então ser justo e sincero não significa ofender ou magoar, mesmo que a mensagem seja dura. Há o risco da mensagem chatear e/ou frustrar a quem ouve, principalmente se a pessoa tiver tido preocupação em agir bem, mas isso faz parte da vida e ajuda a construir a resiliência tão necessária para a nossa vida.
Dá para agir com transparência e assertividade sem perder a temperança.
Comentários
Postar um comentário