RBG: como defender sua opinião sem perder o temperamento
Assisti ao documentário sobre a segunda ministra da história da Suprema Corte americana, Ruth Bader Ginsburg.
Muitas podem ser as lições extraídas da vida dessa extraordinária mulher, mas a mais importante, na minha opinião, é a forma como ela escolheu lutar por suas opiniões.
Aprendeu com a mãe que discordar sem gritar aumenta as chances de que o argumento seja ouvido.
Demonstrou em sua vida profisional saber respeitar entendimentos contrários aos seus da mesma forma que deseja que os seus sejam respeitados. Não por outra razão foi amiga de ex-ministro Antonin Scalia, um notório conservador.
Não há ira, não há palavras ou gestos chocantes, não há nada além de bons argumentos, falados por uma doce voz, de uma mulher que não deseja ser igual aos homens na aparência, nos trejeitos, mas que não admite ser diferente quando o assunto é a dignidade.
Não há agressividade em sua mensagem ou parcialidade em suas decisões. Acima de tudo, a sua conduta respeita a sua convicção sobre o melhor entendimento da constituição, não havendo espaço para "oposição" por pura antipatia ou ideologia.
Muito importante para o nosso momento atual, a Ministra Ruth disse que o respeito, a boa convivência e até a amizade entre os ministros são essenciais para o bom funcionamento da Suprema Corte e por isso sempre se esforçou para agir nesse sentido, apesar de estar em posição de dissenso. Uma aula sobre a qual nossos ministros deveriam refletir.
Lutar por direitos iguais, em sua opinião, não significa pedir favor , tampouco privilégios. Ao decidir sobre a possibilidade de mulheres ingressarem em uma universidade militar foi direta ao dizer que seria um direito para aquelas que cumprissem todos os requisitos impostos até então aos homens.
Foi doce e amável com o seu marido, que fez muitas concessões por ela, atitude que ela soube reconhecer. Uma dupla, sem concorrência, sem ofuscar o outro e com atitude gentil e respeitosa.
Trata-se da atitude em defesa da dignidade das mulheres mais inteligente que eu já vi. As mulheres e homens que realmente desejam a evolução no combate a qualquer discriminação, deveriam se inspirar nesse exemplo.
Muitas podem ser as lições extraídas da vida dessa extraordinária mulher, mas a mais importante, na minha opinião, é a forma como ela escolheu lutar por suas opiniões.
Aprendeu com a mãe que discordar sem gritar aumenta as chances de que o argumento seja ouvido.
Demonstrou em sua vida profisional saber respeitar entendimentos contrários aos seus da mesma forma que deseja que os seus sejam respeitados. Não por outra razão foi amiga de ex-ministro Antonin Scalia, um notório conservador.
Não há ira, não há palavras ou gestos chocantes, não há nada além de bons argumentos, falados por uma doce voz, de uma mulher que não deseja ser igual aos homens na aparência, nos trejeitos, mas que não admite ser diferente quando o assunto é a dignidade.
Não há agressividade em sua mensagem ou parcialidade em suas decisões. Acima de tudo, a sua conduta respeita a sua convicção sobre o melhor entendimento da constituição, não havendo espaço para "oposição" por pura antipatia ou ideologia.
Muito importante para o nosso momento atual, a Ministra Ruth disse que o respeito, a boa convivência e até a amizade entre os ministros são essenciais para o bom funcionamento da Suprema Corte e por isso sempre se esforçou para agir nesse sentido, apesar de estar em posição de dissenso. Uma aula sobre a qual nossos ministros deveriam refletir.
Lutar por direitos iguais, em sua opinião, não significa pedir favor , tampouco privilégios. Ao decidir sobre a possibilidade de mulheres ingressarem em uma universidade militar foi direta ao dizer que seria um direito para aquelas que cumprissem todos os requisitos impostos até então aos homens.
Foi doce e amável com o seu marido, que fez muitas concessões por ela, atitude que ela soube reconhecer. Uma dupla, sem concorrência, sem ofuscar o outro e com atitude gentil e respeitosa.
Trata-se da atitude em defesa da dignidade das mulheres mais inteligente que eu já vi. As mulheres e homens que realmente desejam a evolução no combate a qualquer discriminação, deveriam se inspirar nesse exemplo.
Comentários
Postar um comentário