Arperger, Down, sem síndrome. Todos são especiais.



Hoje o post propõe um raciocínio sutil e complexo, mas importante.

Entender as necessidades especiais de crianças ou pessoas portadoras de síndromes é um grande avanço de nossa sociedade, sem dúvida. A cada dia entendemos que as limitações dessas pessoas podem ser reduzidas, vencidas, trabalhadas ou compreendidas a partir do amor da técnica e da persistência.

Tudo isso é relevante, é um ganho extraordinário, mas ainda falta um passo...

O que parece tão evidente no tratamento com essas crianças é igualmente necessário com qualquer pessoa.

Uma escola que se propõe a ser inclusiva e recebe bem as crianças portadoras de necessidades especiais, não pode negligenciar as necessidades especiais das crianças que aparentam estar dentro do espetro da normalidade.

As empresas que vendem a imagem de inserirem os especiais em seus quadros não podem repelir as diferenças e dificuldades individuais, mas, ao contrário, devem auxiliar as pessoas a superarem seus limites.

Todos nós, em algum grau, temos dificuldades e deficiências. Quem se dispuser a conviver com isso, seja por força da lei ou por política própria, que o faça com convicção e verdade, acima de tudo!

Ao olhar para a deficiência do outro que o nosso olhar seja de compaixão, mas também seja de superação, de igualdade, de confiança porque se nós somos capazes, por que o outro não seria?


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