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Mostrando postagens de abril, 2019

A sinceridade, a assertividade e a temperança

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Tem momentos que precisamos ser muito sinceros e objetivos nos feedbacks.  Tem vezes que para promover o amadurecimento de um filho ou de um subordinado precisamos falar com transparência e precisão determinados aspectos que podem até ser desagradáveis à oprimeira vista. Mas nem sempre passar a mão na cabeça é um caminho correto.  Na verdade, dar retornos honestos certamente contribui muito mais para o desenvolvimento do outro do que guardar suas impressões para si e deixar o outro estagnado em suas atitudes. Pois. bem. Isso não significa briga, grosseria na fala, ataque pessoal. O desafio está em ser honesto, firme e gentil. Mesmo sabendo que a mensagem pode não ser agradável (e principalmente sabendo), a forma como se fala não precisa aumentar a acidez do momento.  Assim, temperança vai bem para organizarmos as ideias e colocarmos o foco da mensagem nos fatos, nos atos e nunca qualificar (ou desqualificar) as pessoas.  Pessoas são complexas, nã...

Reflexões sobre o Perdão

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Reflexões sobre o Perdão Nessa semana o presidente falou sobre a possibilidade de perdoar o holocausto, mas não de esquece-lo ( https://www.gazetadopovo.com.br/mundo/bolsonaro-envia-mensagem-a-israel-sobre-declaracao-de-perdoar-o-holocausto/ ) Não acho, pessoalmente, que um presidente do Brasil devesse se manifestar sobre o assunto que não diz respeito nem a ele e nem aos enormes problemas do país, mas a questão não é essa. Longe do Temperança falar de políticos.  O ponto que chamou a minha atenção é quão arriscado é falarmos sobre assuntos delicados sobre outros povos num mundo globalizado e como uma fala em tese positiva (pelas relações dele com Israel, acredito que ele tenha intenção de agradar e não de ofender), pode ter repercussões negativas.  Fui pesquisar o perdão nas religiões e achei vários textos interessantes (alguns abaixo). Fica claro pela leitura que o perdão é visto de formas diferentes nas religiões cristãs e na judaica. Mas certamente todas...

O caminho do meio e seus méritos. #chegadebriga

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A última eleição municipal do Rio de Janeiro  (201 6) elegeu Marcelo Crivella.  Eduardo Paes, então prefeito, não podia disputar a reeleição e não foi capaz de transferir sua popularidade para seus escolhidos, aliás, nem soube escolher apenas um candidato a sucessor.  O 2o turno acabou entre Crivela e Freixo, dois extremos, dois candidatos sem nenhuma experiência executiva o que, por si só, era o suficiente para que eles não fossem os mais habilitados ao cargo.   A eleição de Marcelo Crivella (1,7 milhão) teve por 2o lugar as  abstenções (mais de 1,3 milhão) já que Freixo obteve 1,1 milhão de votos.  Freixo só foi ao 2º turno porque todos os seus aliados desistiram da disputa e concentraram os esforços nele. Em contrapartida seus oponentes estavam fragmentados no 1o turno, mas, ao chegar ao 2o turno, Crivella recebeu maciça transferência de votos. O certo é que ganhou quem tinha o menor índice de rejeição (alto para ...