Teoria da Relatividade da mãe de Einstein

A Teoria da Relatividade... aquele grande enigma que só Einstein conseguiu decifrar e que envolve o espaço e o tempo, entendido como uma entidade geométrica unificada ou algo desse tipo.... conforme definições simplificadas que encontramos na internet. 

Espaço e Tempo no entanto, podem elementos de teorias da relatividade bem mais acessíveis aos nossos corações. Querem ver?

Se Einstein fosse MÃE e não um cientista, a teoria contaria com os mesmos elementos, teria o mesmo nome e seria absolutamente clara e cientificamente comprovada por todas as outras mães do mundo. Um exemplo?

Um ano parece uma eternidade para aquela mãe que está há 365 dias sem saber o que é dormir um sono profundo e constante. Um ano parece um átimo para a mãe de uma filha de 12 anos, sabendo que este será seu último ano como mãe de criança, com direito a todos os longos abraços e olhares de adoração que só filhos crianças têm por suas mães!

Meia hora é uma eternidade na madrugada quando a mãe espera seus filhos chegarem das festas, mas passa num piscar de olhos quando queremos aproveitar os últimos minutos antes de uma viagem de trabalho...

Vinte anos é o tempo de uma vida para o jovem que voa para o exterior para ganhar a sua vida e parece que foi ontem para a sua mãe que realiza que acabou de ficar com o seu ninho vazio...
Ah...Einstein! Sua teoria tem uma outra versão que também envolve o tempo e o espaço, neste caso chamado de distância!

Ser mãe é uma inexorável experiência de compreender como o tempo influencia no espaço que se impõe entre ela e seu filho.

O tempo é a teia na qual costuramos a vida... A cada momento as nossas relações com as pessoas que amamos mudam, assim como mudam os espaços existentes entre a mãe e o filho.

Na primeira infância estamos entrelaçados para cuidar e amar; uma simbiose de braços e abraços que acalentam. Na fase adulta somos amigas e parceiras, mas há uma distância física, que reflete a independência e a autonomia. Na velhice, o corpo perece e dependemos de braços (e, por que não, abraços) que auxiliam e aproximam o físico novamente.

Se a mãe do Einsten tivesse pensado na teoria da relatividade, certamente a teoria falaria sobre o espaço entre os braços e o tempo entre os encontros de mães e seus filhos.










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