TEMPERANÇA: o samba que precisa pegar
Ontem, domingo 7 de outubro de 2018, foi um dia de eleições gerais no Brasil.
Nesse processo eleitoral vimos muita intolerância. Com razão ou sem razão.
Brasileiros que não suportam mais serem enganados e usados por políticos e arcarem com as consequências sempre de tudo.
Outros que relutaram a aceitar candidatos A ou B por muitas razões nobres: tendência anti-democrática, defesa de ideias ultrapassadas e prejudiciais ao país (no entendimento desse grupo, obviamente).
O engraçado é que o discurso por muitas vezes foi semelhante. As razões declaradas nas redes sociais para a escolha um candidato ou seu opositor máximo também: amor ao Brasil, valorização da democracia e defesa das liberdades.
Mas enquanto uns enxergavam a ameaça num candidato, outros enxergavam no candidato oposto.
Então o Temperança acordou de seu sono nada tranquilo para tentar lembrar que a cabeça quente, as decisões terminativas, as palavras de ódio, a defesa apaixonada de candidatos, nada disso contribui para que sejamos um país melhor.
Quem ama o Brasil, quem defende a democracia e a liberdade de verdade precisa agir com respeito ao próximo, se colocar minimamente no lugar do outro ou, a menos, entender que não é capaz de conhecer o contexto de suas decisões.
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