Shakespeare aconselha: sejamos mais "Temperança"
"Paixões violentas têm fim violento.
E em seu triunfo morrem, como fogo e pólvora que num beijo se consomem.
O mel mais doce torna-se repugnante em sua própria delícia e pode estragar o apetite.
Portanto, ame moderadamente. Assim se conduz o verdadeiro amor.
Quem vai muito rápido perde o "timing" tanto quanto o que segue muito devagar".
Fala de Frei Lourenço em ROMEU E JULIETA, ATO II, Cena VI.
Este texto foi hoje postado por Sonia Zaghetto, que , aliás, produz excelentes textos. Ela complementou o trecho traduzido de Shakespeare, convidando aos "exaltadíssimos brasileiros e suas paixões políticas avassaladoras" a ouvirem os conselhos do mestre Shakespeare.
Nos comentários a esse post ainda foi possível localizar a recomendação de Eduardo Dias Gontijo, nos seguintes termos:
"Isso... ame moderadamente, indigne-se moderadamente, tema moderadamente.
Aliás, a moderação - ou o que chamavam temperança -, é uma virtude cardeal, a primeira virtude, e a condição mesma de toda as demais virtudes..."
O Temperança teve um momento de alegria e inspiração lendo estes dois posts na rede social que se contrastam tanto com os demais dos últimos dias.
Pintura: Frederic Leighton, "A Reconciliação de Montechios e Capuletos sobre os cadáveres de Romeu e Julieta", 1855.
Aliás, a moderação - ou o que chamavam temperança -, é uma virtude cardeal, a primeira virtude, e a condição mesma de toda as demais virtudes..."
O Temperança teve um momento de alegria e inspiração lendo estes dois posts na rede social que se contrastam tanto com os demais dos últimos dias.
Pintura: Frederic Leighton, "A Reconciliação de Montechios e Capuletos sobre os cadáveres de Romeu e Julieta", 1855.
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