Direitos e deveres: temperança e bom senso

Há algum tempo o Temperança se calou. Faltou inspiração num mundo virtual em que as intolerancias ganham cada vez mais espaço, sob os mais diversos pretextos.

Bandeiras como liberdade de gênero, religião, liberdade sexual, conservadorismo, não importa, à direita ou à esquerda, todos defendem seu direito de argumentação, crença...Todos defendem seus valores mas poucos são os que toleram de verdade comentários e críticas que ferem seus conceitos ou, mesmo, apenas seus gostos e opiniões.

A distância da internet nos encoraja a colocar para fora comentários agressivos, raivosos que pretendem sempre ser a última palavra numa tripa de réplicas e tréplicas sem fim.

Para que isso? Alguém está se ouvindo? A leitura dos comentários nos posts é um exercício interessante...as linhas de argumentação demonstram vários monólogos defendendo, nem sempre de forma cordial, ideias diferentes em torno de um tema macro.

A ideia central se perde porque cada um vê o assunto por um prisma. Não há sequência na discussão, mas apenas uma exposição de pontos de vista, por vezes raivosos, com insultos abertos, e em outras com a agressividade disfarçada em ironias e um discurso não tão explícito.

É nosso dever respeitar a liberdade de expressão. Também é nosso direito repugnar, criticar, gostar ou não do que for público e exposto à opinião pública. Onde encontrar o limite, então?

Talvez este esteja entre 3 palavras que resumem 2 comportamentos: respeito e bom senso! Sejamos polidos na crítica, sejamos tolerantes ao que nos parece estranho, ou pelo menos vamos ouvir os ensinamentos da célebre frase atribuída a Voltaire:  "Posso não concordar com o que você diz, mas defenderei até a morte o seu direito de dizê-lo", complementando que o direito de dizer deve sempre respeitar aquela regrinha muito básica: coloque-se no lugar do outro! É simples: pense se iria gostar e repense antes de agir. Não costuma falhar!










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