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Mostrando postagens de julho, 2017

Porque parar é tão difícil...

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As vezes precisamos parar. Parar para nos entender. Parar para descansar. Parar para pensar. Mas, por que parar é tão difícil? Por que a vida se resume numa sequência sem fim de tarefas, compromissos sociais ou profissionais, mensagens por todos os aplicativos? Porque parar e simplesmente contemplar o momento, estar presente no presente, com a mente tranquila ou desacelerada é um desafio? Talvez o cérebro acabe se acostumando muito com os ritmos que impomos a ele e, quando desejamos ter uma mudança para termos um pequeno alívio, encontramos uma certa dificuldade....o cerébro se habitua, se vicia na adrenalina de pensar rápido, em muitas coisas e ao mesmo tempo. Como qualquer mudança de hábito, esta também é difícil. Mas pode ser uma experiência muito boa! Uma noite tranquila, como as do povo da "roça". Com pouca luz, música que acalenta a alma, sem checar emails (principalmente aqueles que podem gerar stress!!) Fica o convite! Convite para a higiene do sono qu...

Temperança com endereço certo.

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Tem ocasiões que a vida lhe sorri de uma forma tão peculiar, que não é tão fácil captar quão sublime é a experiência vivida! Um dia ocorre um encontro, daqueles que parecem eventuais. Conhecemos alguém no trabalho, reencontramos este alguém em outra situação e a vida nos traz a oportunidade de nos conhecermos melhor. Daí se desenvolve uma amizade bonita, cheia de significados, conversas gostosas, trocas generosas. Aprendemos, compartilhamos experiências e visões de vida, com muito respeito e sinceridade. O resultado? Paz no coração, uma sensação feliz de que na vida da gente sempre cabe mais um amigo, no caso dessa mensagem, uma amiga! Assim aproveitamos intensamente as chances de sentir a leveza da alma e sermos tomados pela certeza que cultivar bons sentimentos pelo outro e desejo de prosperidade para o outro, resulta em frutos positivos para todos. Quando desejamos o bem e estamos prontos para ajudar a alguém, quem ganha é a gente, com amizade, gentileza e a b...

Por que reagimos assim?

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Recentemente passei por uma "saia justa do mundo virtual". Por divergir da visão sobre a situação da Venezuela, fui hostilizada e convidada a me retirar do debate em uma página pública da rede social. Ironicamente,  a pessoa que assim reagiu, fez o seguinte "aviso" aos seus leitores dias depois: " Aqui não há espaço para pessoas que não sabem conviver com ideias que não sejam as suas. Aqui não há espaço para pessoas preconceituosas, mesquinhas ou medíocres. " O engraçado é que ao afirmar que não há espaço para esse tipo de comportamento, o autor nem mesmo se dá conta que está se comportando exatamente da forma que julga reprovável. E isso é alguma coisa que acontece com muito mais frequência do que parece.  A polarização política é uma das formas mais evidentes, mas o comportamento refratário a ideias novas, a posicionamentos diferentes é um paradoxo desses tempos modernos em que todos temos acesso a tanta informação! A forma como nos in...

Em que momento perdemos a nossa criança?

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Hoje li um texto muito lindo que permito-me adaptar ao invés de transcrever, sem mencionar o autor (por não ter sua autorização): "Há que se aprender a mansidão e a humildade de coração, virtudes indispensáveis e que  sobram nos pequeninos!" Este é um exercício difícil, gostoso e útil: lembrar como éramos em nosso íntimo quando éramos crianças... em que parte ou momento a vida foi nos endurecendo, criando nossas capas e escudos, transfornando-nos no dia-a-dia? Estaria a nossa essência mansa, pura e humilde, própria das crianças ávidas por aprendizado e sinceramente crédulas no outro, em algum lugar dentro de nós? Acredito que sim. Todos nós podemos olhar para dentro. Podemos recuperar partes boas, sensações, memórias afetivas, olhares, desejos que fizeram parte de nós e que ainda podem nos ajudar. Ajudar como? Ajudar a baixar a guarda, a abrir a alma para o novo, para o aprendizado, para o outro. Talvez hoje seja um bom dia para tentarmos lembrar dos...

Falar, ouvir, compreender, se colocar no lugar do outro....

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É sobre tudo isso que o Temperança pensa, reflete e trata. Todos os dias vemos exemplos de intolerância até mesmo nas pessoas que levantam bandeiras justamente contra intolerâncias. Pessoas que convivem com outras que pensam de forma muito semelhante, será que algum dia estarão de fato abertas a ouvirem opiniões, pontos de vista diferentes? E se estiverem será que entenderão logo? Será que perceberão que precisam de um tempo para assimilar a novidade? Pois é! A vida nos mostra quão intolerantes as pessoas são ou podem ser. Grupos, corporações, "turmas", todos se dividem por cores, tribos, partidos, times, lados, seja o que for. Se você não for igual, é porque não é bom, não é certo ou qualquer coisa parecida. E diante dos gritos e das certezas inabaláveis sobre a propriedade da razão, tudo que se vê é o abismo que separa um lado do outro e a dificuldade intransponível de tentar ver o mundo por um outro ângulo. Para discordar é preciso conhecer. Ao conhecer é possível...