Quando uma pessoa saudável, forte, produtiva se vai sempre caímos na real que a vida não dura para sempre e pode queimar etapas sem aviso prévio. Na verdade, todos os dias morremos um pouco, mas também vivemos. Deixamos de conseguir fazer coisas que fazíamos e aprendemos a fazer outras. Perdemos o contato com pessoas que gostamos, mas passamos a conviver com outras. Deixamos de ir a lugares que gostávamos e nos abrimos para conhecer lugares novos. Saímos de um trabalho, por vontade própria (ou não) e nos vemos obrigados a nos reinventar. Por mais triste que seja a perda, há sempre um novo ciclo que se abre e que também pode ser bom. Não há como passar pela perda sem sofrimento, luto, irritação, negação e tantas outras fases. Não há como substituir pessoas, experiências, sentimentos no coração, mas o tempo é um senhor supremo que arranja para que tudo fique bem. Não nos esquecemos daqueles que amamos, não apagamos as memórias do que vivemos, mas aprendemos a viver com ...