Shakespeare aconselha: sejamos mais "Temperança"
"Paixões violentas têm fim violento. E em seu triunfo morrem, como fogo e pólvora que num beijo se consomem. O mel mais doce torna-se repugnante em sua própria delícia e pode estragar o apetite. Portanto, ame moderadamente. Assim se conduz o verdadeiro amor. Quem vai muito rápido perde o "timing" tanto quanto o que segue muito devagar". Fala de Frei Lourenço em ROMEU E JULIETA, ATO II, Cena VI. Este texto foi hoje postado por Sonia Zaghetto , que , aliás, produz excelentes textos. Ela complementou o trecho traduzido de Shakespeare, convidando aos "exaltadíssimos brasileiros e suas paixões políticas avassaladoras" a ouvirem os conselhos do mestre Shakespeare. Nos comentários a esse post ainda foi possível localizar a recomendação de Eduardo Dias Gontijo , nos seguintes termos: "Isso... ame moderadamente, indigne-se moderadamente, tema moderadamente. A liás, a moderação - ou o que chamavam temperança -, é uma virtude cardeal, a prime...